sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Vejam matéria publicada na Veja
No último dia 5, o presidente do PT, Rui Falcão, desmobilizou uma reunião marcada pela executiva estadual do Rio que colocaria em votação a saída do PT do governo fluminense. Lindbergh havia articulado para o encontro se transformar em uma debandada da base de Cabral, aproveitando a queda da popularidade do governador para se fortalecer como pré-candidato do PT – em contraposição ao vice-governador, Luiz Fernando Pezão, escolhido por Cabral para disputar o cargo.
A maior parte do PT do Rio não quer sair do governo por enquanto, principalmente porque avaliam que ficaria evidente o oportunismo dos secretários e dos deputados estaduais no momento em que Cabral aparece com apenas 12% de aprovação. Em março, outra reunião da executiva estadual havia decidido manter a aliança. Pelos cálculos dos petistas do Rio, há, somente, de cinco a sete integrantes do PT-RJ querendo sair do governo.
O discurso favorável a abandonar Cabral é adotado, sobretudo, pela corrente ‘Articulação de Esquerda’, que propõe também desfazer a aliança com o poder executivo municipal – o que implica em entregar o cargo de vice-prefeito. O tom mais incisivo coincide, não à toa, com as eleições para a executiva estadual do PT em novembro. São 21 chapas para 21 posições na executiva estadual.
Veja
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