Conforme lhes prometi, embora ainda não tenha recebido o vídeo do meu discurso, vou lhes relatar a notícia que prometi revelar durante a convenção, que como o título sugere envolve a falta de caráter do vice-governador Pezão, e mais do que isso trouxe à tona o seu plano de traição a Sérgio Cabral.
No final do ano passado, em duas ocasiões, intermediários me procuraram dizendo que Pezão queria muito conversar comigo, que era um assunto do meu interesse. Como não tenho nada para tratar com ele respondi que estava fora de cogitações.
Depois disso, o deputado Paulo Feijó, nosso companheiro do PR recebeu uma ligação do próprio Pezão com o mesmo intuito, ele queria conversar comigo. Como não aceitei, Pezão convidou o deputado Feijó para uma conversa no Palácio Guanabara. Feijó me consultou e eu disse: “Vai lá, ouve o que ele quer”.
Conforme o deputado Paulo Feijó contou ontem ao microfone durante a convenção, Pezão começou com a conversa fiada de que era muito grato a mim por tudo o que fiz por ele.
Antes de continuar se faz necessário um parênteses para vocês compreenderem bem a situação. De fato Pezão deveria ser grato a mim, pena que é só da boca para fora. Se Pezão é hoje o vice-governador deve isso exclusivamente a mim. Pezão era um desconhecido prefeito de Piraí e depois de acabar seu mandato, no governo Rosinha, levei-o para ser meu subsecretário de Governo. Depois em 2005, quando deixei o cargo para viajar pelo Brasil visando me candidatar à Presidência da República pelo PMDB conversei com Rosinha e ele ficou no meu lugar como secretário de Governo.
Em 2006, cumprindo um acordo político – coisa que Cabral não sabe fazer – honrei minha palavra com o então senador Sérgio Cabral, que estava comigo no PMDB e na época dava entrevistas dizendo que eu tinha sido o melhor governador do Rio, e ao mesmo tempo atacando Lula. Cabral virou o candidato à sucessão de Rosinha e me coube indicar o seu vice. Acreditando em Pezão, naquele tempo uma pessoa humilde e sem deslumbramentos, achando que ele estava totalmente comprometido com nossas políticas sociais o escolhi para ser o vice na chapa do PMDB. Não existe um político fluminense ou jornalista que cubra a área que não tenha conhecimento do fato de que Cabral esperneou e não aceitava Pezão de jeito nenhum. Dizia que ele não tinha estatura para o cargo, nem representatividade política, afinal vinha de uma cidade pequena. Enfim, foi uma luta onde tive que me impor para Pezão ser o vice de Cabral. Assim mesmo, em entrevistas recentes, Pezão teve o cinismo de dizer que foi escolhido por Cabral e não por mim.
Pois bem, como todos sabem, Cabral se elegeu com o meu apoio e de Rosinha, mas logo após a eleição nos traiu e se uniu a Lula e às Organizações Globo com o objetivo de me destruir politicamente. E qual foi a postura de Pezão, que diz – só rindo - ser muito grato por tudo o que fiz por ele?
Como sabia que Cabral não confiava nele decidiu também me trair para ganhar a simpatia do governador. Vejam vocês que falta de caráter. Para ganhar a confiança de Cabral demitiu um monte de companheiros que também o ajudaram, só porque eram próximos a mim. Pasmem, no seu primeiro discurso logo na primeira semana de governo, numa visita ao sul do estado, teve a cara de pau de atacar o governo Rosinha, disse que era uma bagunça, que nada funcionava, olhem que ele era o secretário de Governo. Vejam a que ponto uma pessoa chega. Nem meus telefonemas ele atendia mais – quanta “gratidão!”. Em compensação se prestava ao triste papel de ligar para os prefeitos fazendo ameaças de que se continuassem do meu lado seriam tratados pelo governo a pão e água. E claro, para agradar Cabral mudou-se para o Leblon, passou a freqüentar restaurantes caros e a levar vida de rico.
Mas, vamos voltar à conversa de Pezão com o deputado Feijó no Palácio Guanabara. Depois do papo furado da gratidão, Pezão abriu o jogo. Disse que sabia que Cabral já está armando para lhe passar a perna mais adiante, ou seja, que irá apoiar outro candidato deixando-o na mão. Deixou claro que não pretendia fazer papel de bobo e assim apresentou sua proposta. De forma clara, sem subterfúgios, Pezão disse que caso se confirmasse a rasteira estava disposto a anunciar que apoiava a candidatura Garotinho para o governo do Estado. Em troca queria apenas que eu me comprometesse a não atacá-lo na campanha eleitoral. Essa foi a proposta indecorosa de Pezão. Quanta falta de caráter!
O sujeito que tem no seu DNA o instinto da traição é capaz de qualquer coisa, igual à fábula do sapo e do escorpião. Como disse ontem no meu discurso: “Pezão usou Cabral para me trair e agora queria me usar para trair Cabral. É um traíra!” Aliás, relembro uma história que os leitores mais antigos do blog já sabem, uma dessas ironias da vida. Quando eu era governador e Pezão prefeito de Piraí, numa visita ao sul fluminense ele me levou para almoçar num restaurante de um amigo seu e fez questão que eu comesse um peixe que era a especialidade da casa: traíra. Alguns amigos até brincam dizendo que eu não entendi o aviso. Mas enfim, Pezão não passa de um traíra.
Só para deixar bem claro, é elementar que não quero apoio de Pezão para nada. De Pezão só quero uma coisa: distância. Se ele depois que virar governador vai trair Cabral ou não isso é problema deles. De traição os dois entendem. Eu tenho caráter não sou igual a esses dois. Até por uma questão de coerência jamais toparia esse acordo espúrio. E aqui para nós ter o apoio de Pezão não ajuda ninguém, muito contrário.
Essa é a história que prometi revelar e que mostra bem quem é Pezão. É claro que seguindo o script óbvio, Pezão através de sua assessoria mandou dizer que não fez essa proposta. E para Cabral, que obviamente já confirmou que seu vice chamou Feijó ao Palácio Guanabara deve ter dito alguma coisa do tipo: “Não, isso foi só para tentar enrolar Garotinho”. Mas Cabral que não é bobo deve ter ficado com a pulga atrás da orelha.
Esse episódio é apenas um retrato deprimente da política rasteira que vem sendo feita no Rio de Janeiro, com Cabral e Pezão à frente, junto com a Gangue dos Guardanapos, o PMDB, a Turma da Boquinha e Lindbergh Farias. É contra tudo isso que eu luto e por isso quero me eleger governador.
No final do ano passado, em duas ocasiões, intermediários me procuraram dizendo que Pezão queria muito conversar comigo, que era um assunto do meu interesse. Como não tenho nada para tratar com ele respondi que estava fora de cogitações.
Depois disso, o deputado Paulo Feijó, nosso companheiro do PR recebeu uma ligação do próprio Pezão com o mesmo intuito, ele queria conversar comigo. Como não aceitei, Pezão convidou o deputado Feijó para uma conversa no Palácio Guanabara. Feijó me consultou e eu disse: “Vai lá, ouve o que ele quer”.
Conforme o deputado Paulo Feijó contou ontem ao microfone durante a convenção, Pezão começou com a conversa fiada de que era muito grato a mim por tudo o que fiz por ele.
Antes de continuar se faz necessário um parênteses para vocês compreenderem bem a situação. De fato Pezão deveria ser grato a mim, pena que é só da boca para fora. Se Pezão é hoje o vice-governador deve isso exclusivamente a mim. Pezão era um desconhecido prefeito de Piraí e depois de acabar seu mandato, no governo Rosinha, levei-o para ser meu subsecretário de Governo. Depois em 2005, quando deixei o cargo para viajar pelo Brasil visando me candidatar à Presidência da República pelo PMDB conversei com Rosinha e ele ficou no meu lugar como secretário de Governo.
Em 2006, cumprindo um acordo político – coisa que Cabral não sabe fazer – honrei minha palavra com o então senador Sérgio Cabral, que estava comigo no PMDB e na época dava entrevistas dizendo que eu tinha sido o melhor governador do Rio, e ao mesmo tempo atacando Lula. Cabral virou o candidato à sucessão de Rosinha e me coube indicar o seu vice. Acreditando em Pezão, naquele tempo uma pessoa humilde e sem deslumbramentos, achando que ele estava totalmente comprometido com nossas políticas sociais o escolhi para ser o vice na chapa do PMDB. Não existe um político fluminense ou jornalista que cubra a área que não tenha conhecimento do fato de que Cabral esperneou e não aceitava Pezão de jeito nenhum. Dizia que ele não tinha estatura para o cargo, nem representatividade política, afinal vinha de uma cidade pequena. Enfim, foi uma luta onde tive que me impor para Pezão ser o vice de Cabral. Assim mesmo, em entrevistas recentes, Pezão teve o cinismo de dizer que foi escolhido por Cabral e não por mim.
Pois bem, como todos sabem, Cabral se elegeu com o meu apoio e de Rosinha, mas logo após a eleição nos traiu e se uniu a Lula e às Organizações Globo com o objetivo de me destruir politicamente. E qual foi a postura de Pezão, que diz – só rindo - ser muito grato por tudo o que fiz por ele?
Como sabia que Cabral não confiava nele decidiu também me trair para ganhar a simpatia do governador. Vejam vocês que falta de caráter. Para ganhar a confiança de Cabral demitiu um monte de companheiros que também o ajudaram, só porque eram próximos a mim. Pasmem, no seu primeiro discurso logo na primeira semana de governo, numa visita ao sul do estado, teve a cara de pau de atacar o governo Rosinha, disse que era uma bagunça, que nada funcionava, olhem que ele era o secretário de Governo. Vejam a que ponto uma pessoa chega. Nem meus telefonemas ele atendia mais – quanta “gratidão!”. Em compensação se prestava ao triste papel de ligar para os prefeitos fazendo ameaças de que se continuassem do meu lado seriam tratados pelo governo a pão e água. E claro, para agradar Cabral mudou-se para o Leblon, passou a freqüentar restaurantes caros e a levar vida de rico.
Mas, vamos voltar à conversa de Pezão com o deputado Feijó no Palácio Guanabara. Depois do papo furado da gratidão, Pezão abriu o jogo. Disse que sabia que Cabral já está armando para lhe passar a perna mais adiante, ou seja, que irá apoiar outro candidato deixando-o na mão. Deixou claro que não pretendia fazer papel de bobo e assim apresentou sua proposta. De forma clara, sem subterfúgios, Pezão disse que caso se confirmasse a rasteira estava disposto a anunciar que apoiava a candidatura Garotinho para o governo do Estado. Em troca queria apenas que eu me comprometesse a não atacá-lo na campanha eleitoral. Essa foi a proposta indecorosa de Pezão. Quanta falta de caráter!
O sujeito que tem no seu DNA o instinto da traição é capaz de qualquer coisa, igual à fábula do sapo e do escorpião. Como disse ontem no meu discurso: “Pezão usou Cabral para me trair e agora queria me usar para trair Cabral. É um traíra!” Aliás, relembro uma história que os leitores mais antigos do blog já sabem, uma dessas ironias da vida. Quando eu era governador e Pezão prefeito de Piraí, numa visita ao sul fluminense ele me levou para almoçar num restaurante de um amigo seu e fez questão que eu comesse um peixe que era a especialidade da casa: traíra. Alguns amigos até brincam dizendo que eu não entendi o aviso. Mas enfim, Pezão não passa de um traíra.
Só para deixar bem claro, é elementar que não quero apoio de Pezão para nada. De Pezão só quero uma coisa: distância. Se ele depois que virar governador vai trair Cabral ou não isso é problema deles. De traição os dois entendem. Eu tenho caráter não sou igual a esses dois. Até por uma questão de coerência jamais toparia esse acordo espúrio. E aqui para nós ter o apoio de Pezão não ajuda ninguém, muito contrário.
Essa é a história que prometi revelar e que mostra bem quem é Pezão. É claro que seguindo o script óbvio, Pezão através de sua assessoria mandou dizer que não fez essa proposta. E para Cabral, que obviamente já confirmou que seu vice chamou Feijó ao Palácio Guanabara deve ter dito alguma coisa do tipo: “Não, isso foi só para tentar enrolar Garotinho”. Mas Cabral que não é bobo deve ter ficado com a pulga atrás da orelha.
Esse episódio é apenas um retrato deprimente da política rasteira que vem sendo feita no Rio de Janeiro, com Cabral e Pezão à frente, junto com a Gangue dos Guardanapos, o PMDB, a Turma da Boquinha e Lindbergh Farias. É contra tudo isso que eu luto e por isso quero me eleger governador.
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