Folha
de SP, 30) 1. O PCC (Primeiro Comando da Capital) chegou ao Rio. A
facção criminosa paulista, que já montou bases em 13
Estados e até no exterior, se aproximou das três
facções cariocas e passou a cuidar de negócios do
crime no Estado. A colaboração entre quadrilhas dos dois
Estados ocorre eventualmente há anos, mas agora os criminosos de
São Paulo são presença constante em reuniões do
CV (Comando Vermelho), da ADA (Amigos dos Amigos) e do TC (Terceiro
Comando) no Rio. 2.
Nelas, definem o envio de armas, dinheiro e drogas. A
influência cresceu tanto que os paulistas conseguiram convencer os
cariocas a vender crack, droga que sempre evitaram nas favelas do Rio. Em
dificuldades financeiras desde os ataques de 2006, quando passou a ser
estrangulado pela polícia, o PCC diversificou sua
atuação. No Rio, a ação mais efetiva vem sendo
feita junto ao CV. A facção carioca teve dívidas de R$
7 milhões perdoadas e alguns já batizam essa união de
CV-Primeiro Comando. 3.
Levantamento do Ministério Público paulista no sistema
carcerário do Rio mostra que 38 internos cariocas já foram
"batizados" pelo PCC --ou seja, passaram a integrar a facção.
Há ainda 15 presos de São Paulo, ligados à quadrilha,
cumprindo pena no Rio.
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